As terras altas de Barroso, que incluem as serras do Gerês, do Larouco e do Barroso, formam uma zona remota revestida de urze e giesta e com extensos carvalhais, recortada por rios e ribeiros, numerosas cascatas e várias barragens.
No que diz respeito à gastronomia, para além da célebre vitela barrosã, geralmente servida assada, há óptimos e variados pratos de porco e de cabrito
e as deliciosas trutas, frequentemente estufadas com o presunto da região.
Situada na serra do Larouco, tem importante interesse paisagístico, podendo visitar-se o lagar de azeite, o fojo do lobo e a Senhora das Neves.
Não deixe de visitar, na freguesia vizinha de Ferral, a ponte da Mizarela, onde podemos juntar a beleza do local com as lendas do Demo e imaginário feminino...
Perto da aldeia de Ermida, Vilar da Veiga, no rio Arado, fica esta bela cascata de águas cristalinas de verão e revoltas no pico do inverno.
É uma pitoresca vila do concelho de Melgaço caraterizada pela particularidade da população pastoril utilizar as Brandas e as Inverneiras. O curral do Gonçalo é o lugar habitado mais alto de Portugal.
No património natural destacam-se a cascata e as paisagens. No edificado, para além do religioso, temos as pontes, as mamoas e os fornos comunitários, alguns referenciados pelo IGASPAR.
É originário desta terra o cão pastor de raça homónima.
Via Nova, também conhecida por Geira, é uma importante estrada romana que ligava Bracara Augusta a Astúrica Augusta, tem em Terras de Bouro um importante troço muito bem conservado, estando classificado como Património Nacional.
É um percurso para agradáveis caminhadas com a história e a natureza.
Lindoso é uma aldeia (1.300 habitantes) de agricultores e pastores.
Esta aldeia é conhecida pelo seu castelo de 1278 e pelos seus espigueiros que estranhamente se assemelham a mausoléus, mas com função bem diferente.
Estes espigueiros de granito, pousados sobre palafitas e ventilados através das aberturas laterais, proporcionam a secagem e o armazenamento do milho.
Em pleno coração do Parque Natural da Peneda Gerês, este importante bosque onde predomina o carvalho, abriga uma importante fauna e flora geresiana, onde sobressai o lírio do Gerês.
É rasgada pela Geira ou via nova (via romana), podendo-se ver alguns grupos de miliários.
O Conselho da Europa classificou-a como uma das Reservas Biogenética do Continente Europeu.
É um miradouro sobre a vila termal do Gerês e toda a paisagem envolvente, situado a cerca de 800m de altitude.
Com uma vista privilegiada desde as montanhas da Portela do Homem, à vila do Gerês e à Albufeira da Caniçada.
Ponto para deliciar qualquer um, como o fez com Miguel Torga.
São parte integrante do PNPG onde para além da paisagem natural, como o Mezio, o rio da Peneda, se destacam os espigueiros de Soajo e o santuário de N. S. da Peneda.
Aqui terá de dar uma volta pela aldeia e conhecer como vivem as gentes desta aldeia a cerca de 1200 metros de altitude, para depois conhecer o Mosteiro de Sta Maria das Júnias e a sua imponente cascata.
Em termos politicos é a única fronteira entre o distrito de Braga e Espanha, mas o poço do rio Homem, junto à ponte é a imagem de marca do Parque Nacional da Peneda Gerês.
Já se fizeram milhares de fotografias dos mais diversos ângulos. É ponto obrigatório para quem visita o Parque.
O Santuário de São Bento da Porta Aberta está localizado na aldeia de Rio Caldo, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O culto a São Bento deve a sua origem à influência dos monges de Santa Maria de Bouro.
Em 1640 começaram a construir a capela e, segundo a tradição, esta capela tinha um alpendre, como em quase todas as capelas do alto dos montes, e as portas estavam sempre abertas, servindo de abrigo a quem por ali passava.
Foi daí que veio a designação de São Bento da Porta Aberta, nome pelo qual é ainda hoje conhecida.
Este magnífico espelho de água resultante da barragem esconde a aldeia comunitária que lhe dá o nome.
Para além das deslumbrantes paisagens proporcionadas pela serra Amarela, podemos visitar as ruínas da aldeia quando o nível da barragem o permite e o Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, no Campo do Gerês.
As ruínas de Vilarinho tiveram a honra de serem capa da edição portuguesa da revista da National Geographic.